A Geração Z, composta por jovens nascidos entre meados dos anos 1990 e o início dos anos 2010, está transformando profundamente a forma como a música é consumida, compartilhada e produzida. Crescendo em um ambiente digital, esses jovens têm acesso a uma infinidade de plataformas e ferramentas que influenciam diretamente seus hábitos musicais. Neste artigo, exploramos como a Geração Z está redefinindo o consumo de música, abordando a influência das plataformas digitais, o papel das redes sociais, a busca por experiências personalizadas e o impacto dessas tendências na indústria musical.
A Influência das Plataformas Digitais no Comportamento Musical
A ascensão das plataformas digitais revolucionou o modo como a Geração Z consome música. Serviços de streaming como Spotify, Apple Music e Deezer tornaram-se as principais fontes de acesso a músicas, substituindo mídias físicas e downloads digitais. Segundo uma pesquisa do The International Federation of the Phonographic Industry – IFPI – (Federação Internacional da Indústria Fonográfica) de 2023, 85% dos jovens entre 16 e 24 anos utilizam serviços de streaming como principal meio de ouvir música. Essa facilidade de acesso permite que a Geração Z explore uma variedade quase infinita de gêneros, artistas e playlists, promovendo uma cultura musical mais diversificada e globalizada.
Além disso, as plataformas digitais oferecem recursos que vão além da simples reprodução de músicas. Ferramentas como playlists colaborativas, recomendações baseadas em algoritmos e integração com redes sociais tornam a experiência musical mais dinâmica e personalizada. A possibilidade de criar e compartilhar playlists, por exemplo, transformou o ato de ouvir música em uma atividade social e interativa, aproximando amigos e comunidades em torno de gostos musicais comuns. Como destaca Daniel Ek, CEO do Spotify: “A música nunca foi tão acessível e personalizada quanto agora, e isso está mudando a forma como as pessoas se conectam com ela”.
O Papel das Redes Sociais na Descoberta de Novos Artistas
As redes sociais desempenham um papel fundamental na descoberta de novos artistas entre a Geração Z. Plataformas como TikTok, Instagram e YouTube se tornaram vitrines poderosas para músicos emergentes, permitindo que canções viralizem em questão de horas. O TikTok, em particular, tem sido responsável por impulsionar hits globais e revelar talentos antes desconhecidos. Por um lado, isso é bom, mas muito se questiona a qualidade tanto do artista quanto do material produzido por eles.
Esse comportamento imediatista faz com que o jovens não apreciem de fato a música. Os jovens hoje em dia não conseguem ouvir uma música até o fim. Se é assim com uma música, imagina ouvir um álbum completo.
A facilidade em consumir música é, de fato, um grande avanço, mas a quantidade de artistas sem talento que surgem e, consequentemente, desaparecem é assustadora. Os bons não tem a mídia que merecem.
